A alimentação infantil tem sido motivo de preocupação entre profissionais de saúde e
A alimentação infantil tem sido motivo de preocupação entre profissionais de saúde e educação. De um lado, o excesso de alimentos ultraprocessados e o sedentarismo contribuem para o aumento dos casos de obesidade infantil; de outro, ainda há crianças que sofrem com carências nutricionais, caracterizando um cenário de desnutrição.
Segundo especialistas, os dois extremos têm impactos sérios no desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. A obesidade, além de aumentar o risco de doenças como diabetes e hipertensão ainda na infância, pode afetar a autoestima e o convívio social. Já a desnutrição compromete o crescimento, o aprendizado e a imunidade.
De acordo com nutricionistas, a principal causa está nos hábitos alimentares da família e na rotina moderna, que muitas vezes favorece o consumo de produtos industrializados e o uso excessivo de telas, reduzindo a prática de atividades físicas.
“É fundamental que os pais fiquem atentos à alimentação dos filhos, oferecendo frutas, verduras, legumes e evitando o excesso de açúcares e gorduras”, orienta uma especialista. Ela reforça que a educação alimentar deve começar em casa e ser reforçada na escola.
Programas de saúde e campanhas educativas têm buscado conscientizar as famílias sobre a importância de uma alimentação equilibrada e variada, garantindo que as crianças cresçam com energia, saúde e qualidade de vida.
